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Brasil registra alta de 15,6% na produção doméstica de produtos médico-hospitalares

O ano passado foi positivo para a indústria da saúde, com crescimento acumulado de 15,6% na produção doméstica. Os dados estão no Boletim Econômico da Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (ABIIS), que acaba de ser tabulado. No período, foram abertos 7.842 postos de trabalho, uma alta de 5,1%, na comparação com 2021. As atividades industriais e comerciais do setor de dispositivos médicos empregam 162.962 trabalhadores, número que não inclui serviços de comple­mentação diagnóstica e terapêutica. O segmento com mais contratações foi o da ‘Indústria de instrumentos e materiais para uso médico, odontológico e de artigos ópticos’.

Entre janeiro e dezembro, houve um recuo de 5% nas importações de DMs e um crescimento de 5,1% nas exportações, em relação ao mesmo período de 2021. A balança comercial ficou deficitária em US$ 5,5 bilhões, uma redução de 6,3%. O Brasil importa cerca de 50% dos produtos para a saúde que consome.

Já o consumo aparente de produtos para a saúde – que é soma da produção nacional e das importações, descontadas as exportações – cresceu 1,6%, em 2022. “Esse número foi impulsionado por próteses e implantes (alta de 16,6%) e materiais e equipamentos para a saúde (+5,9%). Reagentes e analisadores para diagnóstico in vitro tiveram redução de 7,4%. Parte dessa queda se deve a diminuição nos casos de Covid-19 e das testagens para a doença”, afirma o diretor executivo da ABIIS, José Márcio Cerqueira Gomes.

Crescimento de cirurgias, procedimentos e exames

O ano de 2022 encerrou com 50,5 milhões de beneficiários de planos de saúde no país, ante 48,9 milhões em dezembro de 2021. Apesar do aumento nas receitas operacionais advindo desse ingresso de contribuintes, a taxa de sinistralidade cresceu de 85,8% (2021) para 89,3% (2022) na comparação com os resultados dos terceiros trimestres dos anos. Com isso, o setor tem incorrido em aumentos nas despesas assistenciais, administrativas e de comercialização, tornando as negociações entre agentes da cadeia de valor da saúde (planos-hospitais-fornecedores de dispositivos médicos) mais difíceis.

“Com as incertezas na economia e a mudança de governo no Brasil, as perspectivas para 2023 são positivas, mas modestas. O fato dos brasileiros terem retomado seus tratamentos e consultas médicas, tanto na rede pública quanto na privada que registrou incremento no número de beneficiários, nos leva a crer que o consumo de produtos médico-hospitalares siga em alta moderada”, conclui o diretor executivo da Aliança.

O Boletim Econômico ABIIS é desenvolvido pela Websetorial Consultoria Econômica.

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